As alunas de Iniciação Científica, integrantes do Grupo de Estudos em Nutrição de Ruminantes e Forragicultura (GENFOR), Dayanna Pastal e Bruna L. Portela apresentaram trabalhos científicos no Congresso Nordestino de Produção Animal, realizado na cidade de Fortaleza – Ceará. Os trabalhos fazem parte da dissertação da Pós-Graduanda Diana R. Vivian, orientada pelos professores Américo Garcez (Orientador) e José Antônio de Freitas (Co-orientador) e mostram como a inclusão de ureia como fonte de nitrogênio não proteico (NNP) pode influenciar os parâmetros sanguíneos e o desempenho produtivo de ovinos.
O uso de fontes não proteicas na nutrição de ruminantes tem
sido prática recomendada no planejamento nutricional de vários ruminantes,
particularmente entre bovinos. No entanto, muitas vezes o resultado tem sido
medido apenas em termos produtivos. No presente estudo, foram utilizados ovinos
jovens recebendo doses crescentes de ureia (0; 0,5; 1,0 e 1,5%), que além de
terem seu desempenho avaliado, tiveram seus parâmetros sanguíneos monitorados
para verificar o grau de segurança que esses animais podem ter ao receberem
dietas formuladas com ureia.
A aluna Dayanna Pastal na apresentação do trabalho de pesquisa no Congresso Nordestino de Produção Animal, em Fortaleza, Ceará.
Apesar do desempenho entre as diferentes dietas não ter
apontado para vantagens em relação à ureia, o uso da mesma não trouxe prejuízo
metabólico aos animais. Sendo uma fonte de nitrogênio mais barata que as
proteínas verdadeiras, a mesma pode ser utilizada em substituição a alguns
alimentos proteicos verdadeiros, especialmente nos períodos em que esses
alimentos tem elevação nos seus custos de comercialização.